domingo, agosto 21


sabe, já tenho minha kilometragem rodada e comparo os caminhos que percorri, o que senti e o que eu quis em quanto andava por certas estradas. (ou adquiria mais kilometragem) e dei um nome pra isso: amor.
e comparando, não tem absolutamente nada haver com a sua kilometragem (ou o seu amor) que você diz ter ou já ter tido.
tudo bem, eu sei que as pessoas não são iguais. mas amor... ah, o amor tem o seu principio. mas o seu... não, não tinha os princípios básicos. (como o cemáfaro: se não respeita acaba batendo. óbvio assim) então desculpe dizer, que a kilometragem que você achava que estava percorrendo ou já tinha percorrido, não passa de uma simples volta no quarteirão meu camarada.
é, estou falando é de amor, dos tipos que mais parecem acidentes.
Aline Tófalo.

sexta-feira, agosto 19



" Dormi mal, acordei meio sem fome. Isso pra mim é perigoso, pois eu vivo com fome. Sabia que algo não estava bem, só não pensei que estivesse tão triste… Fui tomar banho, sentei no chão, deixei a água quente cair nos meus ombros, abracei as minhas pernas e chorei, chorei, chorei. As lágrimas se misturaram com a água que caía. E eu não me misturava com nada, tentava apenas separar as coisas na minha cabeça. Fui trabalhar quieta, conversando comigo mesma, vendo que de vez em quando a gente se sente mesmo só. E por mais que a gente tente explicar algo pra uma pessoa, ela só vai entender se quiser, se fizer um esforço. "
Clarissa Corrêa.

quinta-feira, agosto 18


"Quando vejo, estou calada novamente, ouvindo o que você não diz e vendo o que você não faz."
Tati Bernadi

quinta-feira, agosto 4



o vi naquele meio, sentado em um bar, tomando uma dose tripla de whisky. respirava fundo e passava a mão pelos cabelos olhando pra baixo em quanto tomava fôlego pra próxima dose tripla. o tipo perfeito.
me aproximei e pedi o mesmo. ele olhou para mim, mas não me notou. eu disse
- um brinde ao desamor!
ele levantou a cabeça, com os olhos fixos para o nada brindou comigo. pude ler o que ele dizia com os olhos e tudo que se passava em sua mente. ele precisava de alguém por ele, ali. tão vulnerável, delicioso, atrativamente necessitado.
o levei em casa e amanhecemos em sua cama. como havia pensado previamente: delicioso! antes que acordasse e quizesse saber mais do que deveria sobre mim, como por exemplo meu nome, eu sai. 
semanas depois estávamos no mesmo lugar. ele não me viu. 
eu lá, a procura de mais vulnerabilidade misturado com corpos definidos e ele com outra dose tripla, comentando com um camarada ao lado, o quão filha da puta são as mulheres.
homens... 
não podem se deparar com alguma mulher que não romantiza toda a questão do sexo e se sentem ofendidos por comer e não sair primeiro sem dar informações básicas.
por que isso parece ofensivo? por que sentir sensação de uso se ambos estão lá por livre e espontânea vontade?
Aline Tófalo.

quero que meus amores tenham continuidade em outros lugares. não quero dividir meu para sempre com alguém. quero para sempre encontrar meus recomeços, para sempre renascer, porque afinal, sempre morro. quero para sempre a sensação de invencível, mulher maravilha que tudo pode e que parte de onde bem entende.
Aline Tófalo.