quarta-feira, julho 25

Não saber definir algumas coisas, às vezes incomoda. Mas não saber definir a si ou o que te compõe, angustia, enlouquece, isola, frustra... 
A principio, procurei um meio de me confortar, uma fuga quem sabe ... Comecei mudando o que eu via, na expectativa que mudassem a forma como me viam. Mudei o cabelo: cortei, clareei, escureci, progressivei. Mudei a maquiagem: Passei a forçar o batom, enfatizei os olhos; Inovei na cor dos esmaltes: tons mais quentes, vezes mais opacos; Resolvi fazer abdominal, coisa que eu já tinha decretado não ser pra mim. Me encarei no espelho. Briguei, briguei, briguei mas me aceitei.
Depois de um tempo, senti que absolutamente nada disso foi o suficiente, sequer era preciso. Ocupou minha cabeça mas não amenizou a angustia tediosa.
E de repente (talvez não tão de repente assim), tão impactante como uma pancada na cabeça percebi que tem sim algo a ser buscado, algo a ser definido e que felizmente, não é externo. A briga é de dentro pra fora.
Conter os excessos e estimular o que está escondido..
Continua ... 

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