segunda-feira, julho 11


eu olhei pra forma como ele me olhava. ele tinha medo nos olhos, e talvez um pouco de sinceridade, mas só um pouco. não digo que poderia ser arrependimento, mas sim consciência do quão grave tinha sido aquela ação. o quão pesada parecia. ele talvez preferiria que não tivesse acontecido, mas aconteceu. poderia facilmente perdoar, mas .. não não. se analisar, doeu sim. e eu preciso mesmo valorizar minha dor, meus esforços e meus caminhos. preciso me dar ao luxo em ter razão e agir como tal, sem ninguém tira-la de mim. preciso mesmo valorizar minha dor, meus esforços e meus caminhos porque realmente ninguém valoriza, afinal.
Aline Tófalo.

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