terça-feira, outubro 11
ele a corrompia a cada palavra dada, só por coloca-la naquela situação que ela não sabia como agir, mas ela não ligava, ela continuava la firme, porém com suas pernas tremulas.
Ele narrava e participava do contexto e mesmo quando apenas narrava, ainda sim era delicioso.
tudo que ele revelava, tudo que ele dizia imaginar fazendo com ela, - sem pudor algum - na mente dela se concretizava.
o corpo dela lutava para responder cada movimento assim por ele narrado. ela se continha!
mas ela gostava de ouvir. pro azar dela, ele percebeu que o seu ponto fraco estava nas palavras que chegavam até seu ouvido. ele abusava. ela suspirava.
e para o azar dele, ela, de impulsiva não tinha nada. talvez faltasse intimidade corporal ou talvez sobrasse luz, mas os corpos se comunicavam bem.
e ele disse em quanto se aproximava e a trazia para perto do seu corpo:
- o importante é que não é só sexo.
Ali, naquela frase, foi o auge de ambos.
ela sabia que isso seria a ultima coisa que se encaixaria no perfil dele. ele também sabia, mas aparentemente não ligava.
ele ria, sorria.
ela ainda suspirava.
Aline Tófalo.
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