sábado, setembro 15
quarta-feira, setembro 12
segunda-feira, setembro 10
domingo, setembro 9
A lua foi ao cinema,
passava um filme engraçado,
a história de uma estrela
que não tinha namorado.
Não tinha porque era apenas
uma estrela bem pequena,
dessas que, quando apagam,
ninguém vai dizer, que pena!
Era uma estrela sozinha,
ninguém olhava pra ela,
e toda a luz que ela tinha
cabia numa janela.
A lua ficou tão triste
com aquela história de amor
que até hoje a lua insiste:
- Amanheça, por favor!
passava um filme engraçado,
a história de uma estrela
que não tinha namorado.
Não tinha porque era apenas
uma estrela bem pequena,
dessas que, quando apagam,
ninguém vai dizer, que pena!
Era uma estrela sozinha,
ninguém olhava pra ela,
e toda a luz que ela tinha
cabia numa janela.
A lua ficou tão triste
com aquela história de amor
que até hoje a lua insiste:
- Amanheça, por favor!
Paulo Leminski
sábado, setembro 8
Mesmo diante de todas as confusões que minha vida tem tendência a atrair e, eu com meu incrível dom do desespero, suponho que, sábados ensolarados com o céu limpo depois de diversas tempestades internas, é como um convite da vida, uma amostra grátis do universo, dizendo:
" Se o inverno pode ser quente, minhas tempestades podem ser mais densas. "
E ainda que eu esteja com certas angustias, ainda existe um sábado maravilhoso que me soa como uma oportunidade para pendurar tais angustias e outras coisas mais no varal, até que evaporem...
Dentre todas as possibilidades que temos, concluo que viver bem, é a mais decente.
Aline Tófalo.
" Se o inverno pode ser quente, minhas tempestades podem ser mais densas. "
E ainda que eu esteja com certas angustias, ainda existe um sábado maravilhoso que me soa como uma oportunidade para pendurar tais angustias e outras coisas mais no varal, até que evaporem...
Dentre todas as possibilidades que temos, concluo que viver bem, é a mais decente.
Aline Tófalo.
segunda-feira, setembro 3
sábado, setembro 1
Poderia falar que o "diário de uma bêbada" foi inspirado em muitas mulheres... seria mais fácil e menos polêmico entre meus amigos, mas não, preciso dizer que foi inspirado em duas amigas minhas em especial, as DCF! (Descontroladas, Confusas e Frágeis). Elas, por suas respectivas vezes conseguem se odiar pelo mesmo motivo (motivo dito aí com duas pernas, dois braços e bipolaridade mista com canalhice), e elas vivem na mais perfeita paz e hipocresía de ser mulher.
Não é nada inspirador, até dividir as tequilas e sentar numa calçada qualquer de uma rua vazia com ombros e ouvidos disponíveis.
Entende-las é perturbador. Percebi que elas não são as únicas e nem serão as ultimas a ter dilemas idiotas e simples de serem resolvidos.
Então decidi falar sobre, questionando algumas coisas que pra mim são obvias e práticas .. vezes redundantes, vezes contraditórias, mas com humor e amor sei que minhas palavras vão chegar aos olhos certos.
Minhas palavras vão chegar à quem pertence de fato.
Redundante - Adjetivo masculino singular
Significa falta de variedade ou simplesmente repetição de coisas obvias.
Nos prendemos a impessilios que nós mesmo construímos... e por algum motivo muito banal, que ainda não descobri qual, temos medo de desconstruir as barreiras e muros erguidos.
Sei lá, só acho importante não se prender e nem se entregar a algo que não exista!
Se for pra aceitar algo como a sua verdade, é mais preferível se entregar á total capacidade do discernimento, à possibilidade de tentar sempre entender e estar em paz.
- diário de uma bêbada
Aline Tófalo.
Sei lá, só acho importante não se prender e nem se entregar a algo que não exista!
Se for pra aceitar algo como a sua verdade, é mais preferível se entregar á total capacidade do discernimento, à possibilidade de tentar sempre entender e estar em paz.
- diário de uma bêbada
Aline Tófalo.
No meio do caminho, a gente vai perdendo algumas coisas que as vezes nos parece essencial, mas na verdade nos cabe mais ou menos como uma terceira perna: desnecessária mas te transforma num tripé completamente estável.
Pode ser que essas perdas mais nos pareça a falta dessa terceira perna, mas não se preocupe! É completamente possível caminhar com duas pernas.
- diário de uma bêbada
Aline Tófalo.
Pode ser que essas perdas mais nos pareça a falta dessa terceira perna, mas não se preocupe! É completamente possível caminhar com duas pernas.
- diário de uma bêbada
Aline Tófalo.
sexta-feira, agosto 31
terça-feira, agosto 28
segunda-feira, agosto 27
Ter um diário é uma experiência realmente estranha para uma pessoa como eu. Não somente porque nunca escrevi nada antes, mas também porque acho que mais tarde ninguém se interessará, nem mesmo eu, pelos pensamentos de uma garota de 13 anos. Bom, não faz mal. Tenho vontade de escrever e uma necessidade ainda maior de desabafar tudo o que está preso em meu peito.
O Diário de Anne Frank
Se apegar a alguém por acomodar-se a algo ou para fugir de algo, é usar este alguém como um bote salva vidas: Não é justo.
Você passa a não entender o que este alguém tem, que possa lhe faz bem e acaba que ofusca o que existe, que poderia espontaneamente te salvar.
Por puro extinto de sobrevivência e cegueira momentania devido ao pânico, apóia-se, até que o outro afunde.
Definitivamente não é justo.
Aline Tófalo.
Você passa a não entender o que este alguém tem, que possa lhe faz bem e acaba que ofusca o que existe, que poderia espontaneamente te salvar.
Por puro extinto de sobrevivência e cegueira momentania devido ao pânico, apóia-se, até que o outro afunde.
Definitivamente não é justo.
Aline Tófalo.
Uma noite dessas, estava em meu quarto, e era o único lugar do mundo em que eu queria estar. Faziam três dias que lá, era meu lugar preferido e de lá, só saia pra ir no banheiro .. Fase difícil!
Minha mãe já estava impaciente. Ela por si só, já é um ser totalmente atordoado e afetado.
De madrugada ela entrou no meu quarto, sentou na cama e perguntou se tudo estava bem. Depois de tanto resistir falando que eram apenas sintomas da sinusite e que de resto estava tudo em paz, resolvi falar que não, que absolutamente nada estava em paz. Ela conseguiu perguntar o porquê, e eu consegui responder:
" Tô infeliz. nada do que eu me proponho a fazer da certo. Nada acontece ao meu favor e minha vida não anda em direção nenhuma ".
Depois dessa minha resposta que foi ignorada, a nossa conversa virou um monólogo de como a vida dela é difícil, o quanto ela não consegue superar, o quanto tudo da errado e o quanto ela vive com intensidade todas as suas angustias. Eu ouvi absolutamente tudo. Vezes bufafa e tentava interromper, mas era em vão. Ela não parava de falar, reclamar, chorar. Fizemos um pequeno tour em sua vida e em suas angustias e eu consegui analisar que se eu não tiver bem, ela não pode enfim ficar mal. Ela precisa de alguém inteiro por perto, pra poder se despedaçar em segurança. Completamente auto destrutivo o ser me deu a vida...
Acabei dando um chá de animo na minha mãe, mesmo sabendo que não duraria uma semana. E no final eu disse:
" Não é que eu ache ruim, mas a senhora entrou aqui pra saber como eu estava, e ainda não sabe. Não te culpo, eu entendo que quando estamos com problemas, não conseguimos ver ninguém. Mas não existiu uma única vez em que, eu tente te falar algo, e acabe te ouvindo ". Ela entendeu o que eu quis dizer, mas como ela já estava aliviada, o sono chegou, então ela me interrompeu, dizendo que precisava dormir, e ela foi e eu entendi. Sempre entendi sua forma de abordagem e sua forma gritar por atenção.
No dia seguinte acordei, meio que cambaleando, mas fui dar minhas cabeçadas...
Admiro e amo minha mãe. Ela, sem saber, me ajuda e me mostra nitidamente o que não fazer, como não ser e o que não cultivar.
O que poderia ser mais fácil do que entender na prática consequências de más escolhas? Isso funciona melhor e de forma mais impactante do que horas e horas de sermões e injeções de animo.
E eu via o lado bom de ser eu: minha válvula de escape era introspectiva, não afetava ninguém e sendo assim, eu era obrigada a ser adepta à auto cura, o " eu me viro " e sinceramente, eu sempre me virava.
No meu tempo, quebrava meus problemas em pequenos pedaços administráveis, pra não acumular, pra não engasgar, pra entender e talvez resolver sem perceber.
Presumi que sou uma boa companhia ...
Aline Tófalo.
Minha mãe já estava impaciente. Ela por si só, já é um ser totalmente atordoado e afetado.
De madrugada ela entrou no meu quarto, sentou na cama e perguntou se tudo estava bem. Depois de tanto resistir falando que eram apenas sintomas da sinusite e que de resto estava tudo em paz, resolvi falar que não, que absolutamente nada estava em paz. Ela conseguiu perguntar o porquê, e eu consegui responder:
" Tô infeliz. nada do que eu me proponho a fazer da certo. Nada acontece ao meu favor e minha vida não anda em direção nenhuma ".
Depois dessa minha resposta que foi ignorada, a nossa conversa virou um monólogo de como a vida dela é difícil, o quanto ela não consegue superar, o quanto tudo da errado e o quanto ela vive com intensidade todas as suas angustias. Eu ouvi absolutamente tudo. Vezes bufafa e tentava interromper, mas era em vão. Ela não parava de falar, reclamar, chorar. Fizemos um pequeno tour em sua vida e em suas angustias e eu consegui analisar que se eu não tiver bem, ela não pode enfim ficar mal. Ela precisa de alguém inteiro por perto, pra poder se despedaçar em segurança. Completamente auto destrutivo o ser me deu a vida...
Acabei dando um chá de animo na minha mãe, mesmo sabendo que não duraria uma semana. E no final eu disse:
" Não é que eu ache ruim, mas a senhora entrou aqui pra saber como eu estava, e ainda não sabe. Não te culpo, eu entendo que quando estamos com problemas, não conseguimos ver ninguém. Mas não existiu uma única vez em que, eu tente te falar algo, e acabe te ouvindo ". Ela entendeu o que eu quis dizer, mas como ela já estava aliviada, o sono chegou, então ela me interrompeu, dizendo que precisava dormir, e ela foi e eu entendi. Sempre entendi sua forma de abordagem e sua forma gritar por atenção.
No dia seguinte acordei, meio que cambaleando, mas fui dar minhas cabeçadas...
Admiro e amo minha mãe. Ela, sem saber, me ajuda e me mostra nitidamente o que não fazer, como não ser e o que não cultivar.
O que poderia ser mais fácil do que entender na prática consequências de más escolhas? Isso funciona melhor e de forma mais impactante do que horas e horas de sermões e injeções de animo.
E eu via o lado bom de ser eu: minha válvula de escape era introspectiva, não afetava ninguém e sendo assim, eu era obrigada a ser adepta à auto cura, o " eu me viro " e sinceramente, eu sempre me virava.
No meu tempo, quebrava meus problemas em pequenos pedaços administráveis, pra não acumular, pra não engasgar, pra entender e talvez resolver sem perceber.
Presumi que sou uma boa companhia ...
Aline Tófalo.
domingo, agosto 26
sábado, agosto 25
Você caminha, caminha, caminha, tropeça, mas continua! Percebe que está indo direção contrária. Não chora, angustia ou martiriza, volta! Faz bem caminhar, principalmente com as próprias pernas! Ainda que leve mais tempo que o comum; ainda que, tenha de dar meia volta, vez o outra; ainda que canse; E mesmo que tenha de percorrer o mesmo caminho, tantas outras vezes, o importante é ir, entender, analisar, amar e viver cada passo... e certas pedrinhas que surgem durante o percurso.
Vai... faz bem caminhar, principalmente com as próprias pernas.
Aline Tófalo.
Vai... faz bem caminhar, principalmente com as próprias pernas.
Aline Tófalo.
sexta-feira, agosto 24
Estava aqui fuçando na internet, e vi um caso de um cachorro que tinha artrite, uma doença que causa muita dor. E a unica coisa que ameniza a dor e possibilita que o cachorro consiga dormir, era a agua gelada do lago. Então todos os dias o
seu dono, o leva ao lago e o segura em seu peito para que ele possa dormir.
Fiquei lembrando de quando minha cachorra foi operada, devido ao câncer na coluna, e com a dor, ela não conseguia subir na minha cama para dormir comigo, como todos os dias. Não pensei duas vezes em colocar cobertores no chão e dormir com ela, para que ela não precisasse se esforçar e nem ficar de pé a noite toda.
Claro que isso não chega nem perto, em ficar em um lago gelado para que ela pudesse descansar ou para que pudesse diminuir a sua dor, mas se precisasse, eu faria. E refletindo sobre esse tipo de amor, sem palavras, só gestos e suspiros de aconchego, fez agravar a saudade, e que saudade!
Fiquei lembrando de quando minha cachorra foi operada, devido ao câncer na coluna, e com a dor, ela não conseguia subir na minha cama para dormir comigo, como todos os dias. Não pensei duas vezes em colocar cobertores no chão e dormir com ela, para que ela não precisasse se esforçar e nem ficar de pé a noite toda.
Claro que isso não chega nem perto, em ficar em um lago gelado para que ela pudesse descansar ou para que pudesse diminuir a sua dor, mas se precisasse, eu faria. E refletindo sobre esse tipo de amor, sem palavras, só gestos e suspiros de aconchego, fez agravar a saudade, e que saudade!
Aline Tófalo.
quinta-feira, agosto 23
A cidade está um inferno! você sai e tropeça em inúmeras placas que ficam no chão com a cara e o numero do safado que suja a cidade. Quase fica surdo com tantos alto falantes com músicas ridículas extremamente altas e ouvindo basicamente as mesmas coisas com palavras diferentes. (não quero tchu, não quero tcha e muito menos o Serra!)
São muros "pintados" com propagandas eleitorais, (claro, porque isso não pode ser considerado uma forma de poluição, logo os candidatos não levam multas), casas com banners e bandeiras em troca de favores.. Carros com adesivos. Folhetos por todos os lados. Uma van atrás da outra buzinando com caixas de som numa altura absurda. E eu, mera mortal, fico aqui imaginando o quanto, cada partido não gasta com essas babaquices que não convence ninguém, ao contrário: só irrita e polui a cidade em todos os sentidos. Então você chega em casa, e quando pensa que está a salvo, é OBRIGADO a ver o " rafinha do bbb " se candidatando e fazendo coraçãozinho, dizendo que lutará pela igualdade. Você vê o Dinei fazendo aquele barulho ridículo, a vovó da fiel, o cara que quer lutar pelos taxistas, o outro que quer encher a cidade de câmeras de segurança entre outros ..
Já não basta o voto ser obrigatório, agora tem que ser a base de tortura também?
Nunca estive tão certa do 00 e confirma!
Aline Tófalo.
segunda-feira, agosto 20
domingo, agosto 19
Mas a gente sempre opta por continuar. Continua, meio cambaleando, mas continua. Vendo de mais ali, falando menos lá, fazendo mais acolá. Vezes tropeça, vezes não entende, vezes faz o programado ou foge totalmente disso, mas a gente sempre, sempre acha um jeitinho de continuar. Um jeitinho pra viver bem.
Aline Tófalo.
Aline Tófalo.
Da medo de começar a escrever, e não parar nunca mais. Fugir do contexto e tornar um desabafo; Da medo de começar a chorar, não parar nunca mais. Fugir do alivio e tornar um desespero; Da medo de procurar um colo, uma proteção ou um ouvido. Acomodar com o conforto e enfraquejar na hora que tiver que enfrentar, o que precisa ser enfrentado; Da medo de soltar meus medos sem antes encara-los; Uma insegurançazinha de precisar dar um passo sem estar preparada e cair, tropeçar, querer voltar pra trás ou não entender a caminhada.
Aline Tófalo.
Aline Tófalo.
Tudo estava uma droga. A bruxa estava a solta, e o que decidia fazer, passava longe de acontecer. Um caos interno, que male má refletia pro lado externo. Tentava arduamente arrumar o cabelo, o guarda roupa, alguns pensamentos e algumas relações. Sabia como e porque ser forte. Não se daria ao luxo de fraquejar ou desencorajar. Chorou com cuidado, para que não chorasse novamente pelo mesmo motivo, com cuidado para não reter lagrimas e nem borrar os olhos, apenas o suficiente. E em quanto controlava lágrima por lágrima, sorria! sim sorria. Porque era evidente que algo melhor estaria por vir.
Aline Tófalo.
Aline Tófalo.
sexta-feira, agosto 17
O lado não tão capenga de viver.
Uma parte da vida anda sempre capenga, não tem jeito! E não importa se ela é mais ou menos importante. Capenga é capenga, sem mas! Sempre tem uma dorzinha ou um vazio, fazendo a gente caminhar com uma falta, ou a procura. É assim. Creio que eu desisti de tentar fazer com que seja inteiro, cem porcento ou totalmente preenchido esse lado capenga da vida. Quando a gente olha o lado que está bom, o lado completo e ainda inteiro, fica cada vez mais fácil de andar. Se algo sempre incomodará, faltará ou machucará, que seja cada vez mais em silêncio, sem se apegar a nenhum tipo de dor. Ainda há outra perna para se andar, existe um outro caminho, há sempre uma outra opção que preencha ou que consiga espontaneamente substituir o lado oco. E sempre, sempre haverá algo que se possa agradecer.
Uma parte da vida anda sempre capenga, não tem jeito! E não importa se ela é mais ou menos importante. Capenga é capenga, sem mas! Sempre tem uma dorzinha ou um vazio, fazendo a gente caminhar com uma falta, ou a procura. É assim. Creio que eu desisti de tentar fazer com que seja inteiro, cem porcento ou totalmente preenchido esse lado capenga da vida. Quando a gente olha o lado que está bom, o lado completo e ainda inteiro, fica cada vez mais fácil de andar. Se algo sempre incomodará, faltará ou machucará, que seja cada vez mais em silêncio, sem se apegar a nenhum tipo de dor. Ainda há outra perna para se andar, existe um outro caminho, há sempre uma outra opção que preencha ou que consiga espontaneamente substituir o lado oco. E sempre, sempre haverá algo que se possa agradecer.
Aline Tófalo.
quinta-feira, agosto 16
quarta-feira, agosto 15
Vou inventar avós que nunca morrem… e cachorros também. Eu vou inventar uma verdade sem problemas e um caminho doce pra poder voltar e catar todos os caramelos que tiraram de mim. E mesmo que tudo dê errado, mesmo assim, não tem problema. Eu deito no telhado de uma casa qualquer, olho pro céu e invento uma nuvem que chove sorrisos, bem em cima de mim…
Marcelo Camelo.
(...) acorda! eu sou mulher, e isso já explica muita coisa por si só. contraditória por natureza. adaptável extremamente. reciproca da minha forma. intensa e fiel a tudo que senti e falei, mesmo que por pouco tempo. apenas aprendi a lidar melhor com a verdade, da minha forma, mesmo que não seja tão verdade assim ... tudo ainda pode continuar lindo e puro, é só uma questão de ponto de vista ...
Aline Tófalo.
o vi naquele meio, sentado em um bar, tomando uma dose tripla de whisky. respirava fundo e passava a mão pelos cabelos olhando pra baixo em quanto tomava fôlego pra próxima dose tripla. o tipo perfeito.
me aproximei e pedi o mesmo. ele olhou para mim, mas não me notou. eu disse
- um brinde ao desamor!
ele levantou a cabeça, com os olhos fixos para o nada brindou comigo. pude ler o que ele dizia com os olhos e tudo que se passava em sua mente. ele precisava de alguém por ele, ali. tão vulnerável, delicioso, atrativamente necessitado.
o levei em casa e amanhecemos em sua cama. como havia pensado previamente: delicioso! antes que acordasse e quizesse saber mais do que deveria sobre mim, como por exemplo meu nome, eu sai.
semanas depois estávamos no mesmo lugar. ele não me viu.
eu lá, a procura de mais vulnerabilidade misturado com corpos definidos e ele com outra dose tripla, comentando com um camarada ao lado, o quão filha da puta são as mulheres.
homens...
não podem se deparar com alguma mulher que não romantiza toda a questão do sexo e se sentem ofendidos por comer e não sair primeiro sem dar informações básicas.
por que isso parece ofensivo? por que sentir sensação de uso se ambos estão lá por livre e espontânea vontade?
Aline Tófalo.
me aproximei e pedi o mesmo. ele olhou para mim, mas não me notou. eu disse
- um brinde ao desamor!
ele levantou a cabeça, com os olhos fixos para o nada brindou comigo. pude ler o que ele dizia com os olhos e tudo que se passava em sua mente. ele precisava de alguém por ele, ali. tão vulnerável, delicioso, atrativamente necessitado.
o levei em casa e amanhecemos em sua cama. como havia pensado previamente: delicioso! antes que acordasse e quizesse saber mais do que deveria sobre mim, como por exemplo meu nome, eu sai.
semanas depois estávamos no mesmo lugar. ele não me viu.
eu lá, a procura de mais vulnerabilidade misturado com corpos definidos e ele com outra dose tripla, comentando com um camarada ao lado, o quão filha da puta são as mulheres.
homens...
não podem se deparar com alguma mulher que não romantiza toda a questão do sexo e se sentem ofendidos por comer e não sair primeiro sem dar informações básicas.
por que isso parece ofensivo? por que sentir sensação de uso se ambos estão lá por livre e espontânea vontade?
Aline Tófalo.
terça-feira, agosto 14
(...) Mas nossas verdades continuam ai né, fazendo um belo par com o poder das palavras, indo por todos os lados, percorrendo caminhos nem sempre entendidos. (...)
Trecho da história de Helena.
Aline Tófalo.
Aline Tófalo.
(...) Escrevendo, eu percebia nitidamente que, as palavras estavam ao meu favor. Elas eram minhas amigas, e como toda boa amiga, me mostra verdades (...)
Trecho da história de Helena.
Aline Tófalo
Aline Tófalo
sábado, agosto 11
sexta-feira, agosto 10
Tinha caído num patético período de desligamento, desorientação e desanimo. Meus sentidos e minhas vontades simplesmente se cansam depois de um determinado tempo. Conclui que, o cansaço, vem pela falta de busca, e não pelo o excesso. Vem pela falta de ser afetada, falta de uma nova fase a ser descoberta. Talvez precisemos, de tempo em tempo, nos readaptar a algo novo, buscar novas soluções para novos dias, quem sabe novos desafios.. Pude concluir que, o que cansa, é o nada, a falta de perspectiva.
Mas ainda bem que existem outros dias, outras coisas, outros lugares e outras pessoas...
Aline Tófalo.
Mas ainda bem que existem outros dias, outras coisas, outros lugares e outras pessoas...
Aline Tófalo.
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