domingo, agosto 19

Da medo de começar a escrever, e não parar nunca mais. Fugir do contexto e tornar um desabafo; Da medo de começar a chorar, não parar nunca mais. Fugir do alivio e tornar um desespero; Da medo de procurar um colo, uma proteção ou um ouvido. Acomodar com o conforto e enfraquejar na hora que tiver que enfrentar, o que precisa ser enfrentado; Da medo de soltar meus medos sem antes encara-los; Uma insegurançazinha de precisar dar um passo sem estar preparada e cair, tropeçar, querer voltar pra trás ou não entender a caminhada.
Aline Tófalo.

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